Ainda de acordo com o movimento, três dos moradores estavam na Praça da Sé, um na Baixada do Glicério, um próximo ao Metrô Tiradentes, na região central da cidade, e dois na Barra Funda, na Zona Oeste.
A prefeitura disse não ter como atestar as mortes citadas, já que quem determina a causa de mortes é o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), da USP, ou o Instituto Médico Legal, dois órgãos estaduais.
Segundo o Padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua, a polícia investiga a morte de um morador de rua, que foi encontrado morto na região da Sé, sem sinais de violência, na madrugada desta quarta. A causa do óbito ainda está sendo apurada, mas, de acordo com o padre, embora o exame não constasse sinais de hipotermia, havia outras doenças que podem levar a morte em função do frio, como pneumonia e parada-cardíaca.
Padre Júlio também afirma que o número de pessoas que segue nas ruas e resiste aos abrigos é alarmante e indica que o modelo de acolhimento da gestão atual não atende à essa população.
A Polícia Civil informou que não localizou registros de mortes de moradores de rua na madrugada desta quarta.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado informou na tarde desta quarta que investiga a morte de uma pessoa em situação de rua na região do Glicério, no Centro, que teria sido vítima de facadas.
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