Os problemas começaram durante o domingo, quando Frances Haugen, ex-funcionária da Companhia, revelou ser quem vazou os documentos internos da empresa que indicavam que o Facebook protegia celebridades das regras de conteúdo da plataforma. Além disso, a reportagem do Wall Street Journal que se valeu dos documentos afirmou que a empresa sabia que o Instagram seria “tóxico” para adolescentes, entre outras questões.
“O Facebook ganha mais dinheiro quando você consome mais conteúdo. Quanto mais você sentir raiva, mais vai interagir, mais vai consumir”, disse a profissional, que também trabalhou em outras empresas de tecnologia como Google e Pinterest. Como resposta, o Facebook publicou uma série de tweets em setembro, quando as reportagens foram veiculadas. A Companhia afirmou que “todos os dias as equipes trabalham para proteger a capacidade de bilhões de pessoas de se expressar abertamente” e classificou pontos classificados como “caracterizações errôneas” dentro do conteúdo veiculado no jornal.
Aliado a isso, o site foi uma das redes sociais que apresentaram instabilidades e saíram do ar a partir das 12h desta segunda-feira. Além do Facebook, o Instagram e WhatsApp, ambos do mesmo conglomerado comandado por Mark Zuckemberg, também apresentaram problemas para seus usuários. Até o fechamento da reportagem os serviços ainda não tinha sido restabelecidos.
O site Down Detector, que monitora o funcionamento de sites, apresenta o problema como algo generalizado e que parece ser causado por um erro no Sistema de Nomes de Domínio (DNS, na sigla em inglês). O motivo, no entanto, não foi confirmado pelas plataformas.
As ações do Facebook tem queda de mais de 5% na bolsa de valores americana após a revelação da fonte que vazou documentos internos da empresa no fim de semana e com a queda de serviços em escala global na manhã desta segunda-feira (4).
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