terça-feira, outubro 05, 2021

Famílias brasileiras nunca estiveram tão endividadas, diz CNC.

Inflação em alta, desemprego elevado e o auxílio emergencial de menor valor e para menos beneficiários são fatores que afetaram negativamente o orçamento doméstico e fez o número de famílias com dívidas a vencer atingir 74%, um recorde da série histórica iniciada em 2010. Na comparação, a alta foi de 6,8 pontos, o maior incremento anual da série histórica. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).

As dívidas das famílias incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa. Por outro lado, o estudo da confederação aponta que os indicadores de inadimplência caíram pelo segundo mês seguido, apesar das recentes altas dos juros e do recorde no endividamento.

“O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso atingiu 25,5% do total de famílias, 0,1 ponto menor do que o nível de agosto, um ponto abaixo do apurado em setembro de 2020”, informou a CNC.

De acordo com a pesquisa, a parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso caiu 0,4 ponto percentual, para 10,3%. Na comparação com setembro de 2020, o recuo foi de 1,3 ponto.

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