De acordo com fontes que acompanhavam o paradeiro dele, Zé Trovão teria viajado do México para o Peru na semana passada com o objetivo de retornar para o Brasil. De lá, o bolsonarista teria voltado ao país no último final de semana e ficou escondido alguns dias com sua família, até se entregar hoje.
Apesar da ordem de prisão, as autoridades mexicanas não chegaram a prender Zé Trovão. Seu nome ainda não tinha sido incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, por isso ele não poderia ser preso no exterior.
Aconselhado por seus advogados, o bolsonarista decidiu, então, se entregar. A defesa agora vai tentar converter a prisão preventiva em medidas cautelares, para permitir que ele cumpra prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Essa medida já foi adotada contra outros alvos da investigação dos atos do 7 de setembro. "Está ao dispor da Justiça para provar sua inocência. Na sequência, a defesa formulará pleitos de liberdade", afirmaram em nota os advogados Elias Mattar Assad e Thaise Mattar Assad.
Zé Trovão divulgou um vídeo nas redes sociais pouco antes de se
entregar. Relatou ter saído do Brasil para continuar falando nas redes
sociais e incentivando as manifestações do 7 de setembro, que motivaram a
sua prisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário