“A universidade tem que responder às
perguntas que a sociedade está fazendo, se não ela fica irrelevante. Uma
delas é essa questão do emprego e da demanda da mão de obra”, ressaltou
Ribeiro, ao participar do 23º Fórum Nacional do Ensino Superior
Particular Brasileiro.
Segundo o ministro, por isso, as universidades federais que estão sendo
planejadas deverão abrir cursos ligados às suas realidades. A criação
desses campi ainda dependem, contudo, de diversos trâmites.
destacou Ribeiro, “Das cinco universidades que o governo pretende criar –
vai depender da economia e do Parlamento - três estão localizadas em
estados do Norte e do Nordeste que só possuem uma universidade federal."
Ribeiro disse que algumas dessas instituições deverão atender populações
em áreas de difícil acesso. “Quando quero criar uma segunda
universidade do Amazonas, eu quero criar uma universidade lá na tríplice
fronteira do Brasil, no Alto Solimões, em Benjamin Constant, [em] que
só se chega de avião ou de barco”, citou.
Apesar de enfatizar a importância dos currículos para o sucesso das
novas instituições, o ministro lembrou que as universidades têm
autonomia para decidir quais cursos serão abertos e o tamanho deles. “O
que nós queremos é abrir novas vagas, sim, mas a universidade tem
autonomia. O MEC [Ministério da Educação] não tem autorização sequer,
nas universidades federais, de determinar a criação ou a supressão de
nenhum curso”, ressaltou.
quarta-feira, outubro 27, 2021
Universidade tem que responder a perguntas da sociedade, diz ministro.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro,
disse hoje (27) que é importante as universidades manterem-se em
sintonia com as necessidades da sociedade.
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