Coccuzzo conta que o Butantan já coletou as amostras dos indivíduos
contaminados e os testes já foram iniciados. Ela prevê um prazo de duas a
três semanas para os resultados. 'Por estratégia vacinal, a gente está
imaginando que como a CoronaVac dispara o sistema imunológico a produzir
também anticorpos contra a proteína núcleo capsídeo, que é uma proteína
mais conservada nesse vírus, que não muta como a proteína Spike, isso
pode conferir aos vacinados uma proteção adicional', explica.
Sandra ainda comentou sobre uma eventual revisão do Ministério da Saúde
em relação à compra de doses da vacina. Na elaboração do PNI para 2022 a
CoronaVac foi excluída do planejamento do governo. 'Tenho certeza que o
Butantan munido desses dados, obviamente, a conversa com o Ministério
pode ter um outro segmento', afirmou.
quinta-feira, dezembro 02, 2021
Instituto Butantan investiga se CoronaVac é a vacina mais efetiva contra Ômicron.
Em entrevista ao Jornal da CBN nesta quinta-feira, Sandra Coccuzzo,
diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan,
explicou que a tecnologia do imunizante - feito com fragmentos do vírus
inativado - produz anticorpos diferentes no sistema imunológico em
relação às outras vacinas, o que pode tornar um desempenho diferenciado
contra a nova cepa.
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