Os preços para compor o indicador são coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência, servindo de base para o reajuste de tarifas públicas e contratos antigos de aluguel e planos de saúde. O IGP reúne os indicadores de preços ao produtor, ao consumidor e o custo da construção civil.
Com esse resultado, o índice acumula alta de 17,82% em 12 meses. Na comparação anual, em janeiro de 2021 o IGP-10 subiu 1,33%, com acumulado de 12 meses de 24,49%. De acordo com o coordenador dos Índices de Preços do instituto, André Braz, o indicador foi influenciado pelo aumento no preço de commodities e pela baixa na gasolina.
“As acelerações observadas nos preços do minério de ferro, que passaram de -19,28% em dezembro para 24,56% em janeiro, e da soja, indo de -3,41% para 2,92%, itens de maior peso no índice ao produtor, orientaram o avanço da taxa do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), com maior influência sobre o IGP-10. Já a inflação ao consumidor e na construção civil apresentou desaceleração em função da queda do preço da gasolina, que foi de 5,50% para -1,51%, e dos preços de vergalhões e arames de aço, que passaram de -0,40% para -1,61%”.
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