sábado, agosto 17, 2013

'Pediria perdão de joelhos', diz aluna que tentou matar professora em Natal.

A aluna de 15 anos, que sacou uma arma e ameaçou matar uma professora dentro da Escola Estadual Belém Câmara, no bairro de Cidade da Esperança, na zona Oeste de Natal, disse à polícia que está arrependida do que fez. Chorando, a adolescente relatou com detalhes o que aconteceu, explicou como conseguiu a arma e, por último, revelou que tem vontade de pedir perdão à professora. “A vontade que eu tenho é de pedir, de joelhos, perdão a ela. Só que eu não sei se ela vai me perdoar. Ela não vai me perdoar pelo que eu fiz porque eu não pensei na família dela e não pensei na minha família”.

Uma menina boa e tranquila
Uma menina tranquila e boa aluna. Assim a professora de matemática Norma Suely, de 51 anos, se referiu à adolescente de 15 anos que ameaçou matá-la com uma arma. Apesar dos elogios, a professora conta que a adolescente não ia à escola há algum tempo. Preocupada, Norma Suely relatou a situação para a direção da escola. "Estamos ali para ensinar. Só estava preocupada com a aprendizagem dela", afirmou.

A adolescente, que cursa o 7º ano, voltou às aulas na quinta-feira (15). "Uma supervisora chamou a aluna e falou sobre o problema. Quando ela entrou na sala de aula me chamou de nojenta e disse que eu tinha chamado ela de burra", explicou a professora. Suely pediu para a garota sair de sala e diante da negativa ameaçou chamar a direção. "Ela saiu com raiva e bateu a porta com força", acrescentou.

No dia seguinte a professora entrou na sala do 6º ano onde estavam 25 alunos. Ela contou que adolescente chegou logo em seguida e invadiu a sala já apontando o revólver. "Vou matar você agora. Foi o que ela disse", lembrou a professora. “Eu gritei e corri para o corredor. Corri e apareceu um anjo para me salvar", disse Suely, se referindo ao guarda patrimonial que agarrou a aluna.

A professora revelou  que pretende pedir licença do trabalho. "É muita insegurança. Era para haver policial 24 horas na escola. Ela achou que eu queria o mal dela", disse Suely, que afirma sempre cobrar bastante dos alunos. "Vou sempre nos corredores buscar alunos que querem gazear aula. Quero o bem deles", encerrou a professora. g1.

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