Marcelo é até o momento o principal suspeito de ter matado o
pai, o sargento da Rota (tropa de elite da PM) Luís Marcelo Pesseghini,
40, a mãe, a cabo Andréia Pesseghini, 36, a avó e uma tia avó. Para a
polícia, o adolescente cometeu os quatro assassinatos entre a madrugada
do último domingo (4) e a de segunda (5), com a arma da mãe, uma pistola
.40, e se matou no começo da tarde de segunda, ao voltar do colégio.
Ao analisar as fotos da sala em que Marcelo e os pais foram encontrados mortos, Sanguinetti foi categórico ao afirmar que a posição do corpo do adolescente não é compatível com a de um suicídio, e sim, com a de um assassinato.
"Há muita clareza nas posições dos corpos, que mostram que os três foram assassinados. Ao fazer os cálculos de corpos com estatura semelhantes à da mãe e do filho, podemos observar que todos foram mortos por outra pessoa", disse Sanguinetti, explicando em um cenário montado com um colchão no chão e um boneco na posição semelhante à qual Marcelo foi encontrado morto.
"A posição em que o corpo do menino caiu, com a mão direita em cima do lado esquerdo da cabeça e o braço esquerdo dobrado para trás, com a palma mão esquerda aberta para cima, não é compatível com a posição de um suicida, e sim, com a de uma pessoa que foi assassinada. A arma do crime também não está no local compatível, que iria aparecer na foto em cima da cama ou próximo aos joelhos do menino", explicou Sanguinetti.
Para ele, a equipe da perícia precisa refazer os cálculos do trajeto dos corpos ao serem atingidos pelos projéteis porque a conclusão está equivocada ao afirmar que o menino assassinou os pais e depois se matou. Ele explicou que não é impossível refazer os cálculos mesmo com o cenário desfeito e que os peritos devem se basear nas imagens para concluir "claramente" que o menino também foi vítima.
Ao analisar as fotos da sala em que Marcelo e os pais foram encontrados mortos, Sanguinetti foi categórico ao afirmar que a posição do corpo do adolescente não é compatível com a de um suicídio, e sim, com a de um assassinato.
"Há muita clareza nas posições dos corpos, que mostram que os três foram assassinados. Ao fazer os cálculos de corpos com estatura semelhantes à da mãe e do filho, podemos observar que todos foram mortos por outra pessoa", disse Sanguinetti, explicando em um cenário montado com um colchão no chão e um boneco na posição semelhante à qual Marcelo foi encontrado morto.
"A posição em que o corpo do menino caiu, com a mão direita em cima do lado esquerdo da cabeça e o braço esquerdo dobrado para trás, com a palma mão esquerda aberta para cima, não é compatível com a posição de um suicida, e sim, com a de uma pessoa que foi assassinada. A arma do crime também não está no local compatível, que iria aparecer na foto em cima da cama ou próximo aos joelhos do menino", explicou Sanguinetti.
Para ele, a equipe da perícia precisa refazer os cálculos do trajeto dos corpos ao serem atingidos pelos projéteis porque a conclusão está equivocada ao afirmar que o menino assassinou os pais e depois se matou. Ele explicou que não é impossível refazer os cálculos mesmo com o cenário desfeito e que os peritos devem se basear nas imagens para concluir "claramente" que o menino também foi vítima.
"Apesar de as pessoas próximas ao menino dizerem que ele sabia
atirar, a forma como cada um deles foi morto, com apenas um tiro na
cabeça, é de atirador profissional. Por mais que o menino tivesse
habilidade, ele iria efetuar mais de um disparo para atingir os corpos
dos pais e para se certificar de que eles teriam morrido", argumentou o
legista.
Sanguinetti disse que também seguiu os cálculos da medicina legal para afirmar que o corpo de Andreia foi colocado no local em que foi encontrado. Para ele, a policial não foi morta na posição fetal. "A parte do corpo que ficou suspensa na cama corresponde a 15% da massa [corporal da vítima], e o peso restante iria fazer o corpo ser arrastado para o chão. Jamais, ao levar um tiro, o corpo conseguiria se manter em uma posição que a parte mais leve seguraria a parte mais pesada, a não ser que já estivesse com rigidez cadavérica, como podemos observar na foto."
O legista também questionou o argumento de que não foi detectada a presença de chumbo, antimônio, bário e pólvora nas mãos do menino, e que, ao efetuar supostamente os cinco disparos que mataram o adolescente, os pais, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 67, e a tia Bernadete Oliveira da Silva, 55, o polegar e a parte dorsal da mão esquerda, obrigatoriamente, teriam algum vestígio. bol.
Sanguinetti disse que também seguiu os cálculos da medicina legal para afirmar que o corpo de Andreia foi colocado no local em que foi encontrado. Para ele, a policial não foi morta na posição fetal. "A parte do corpo que ficou suspensa na cama corresponde a 15% da massa [corporal da vítima], e o peso restante iria fazer o corpo ser arrastado para o chão. Jamais, ao levar um tiro, o corpo conseguiria se manter em uma posição que a parte mais leve seguraria a parte mais pesada, a não ser que já estivesse com rigidez cadavérica, como podemos observar na foto."
O legista também questionou o argumento de que não foi detectada a presença de chumbo, antimônio, bário e pólvora nas mãos do menino, e que, ao efetuar supostamente os cinco disparos que mataram o adolescente, os pais, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 67, e a tia Bernadete Oliveira da Silva, 55, o polegar e a parte dorsal da mão esquerda, obrigatoriamente, teriam algum vestígio. bol.
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