Os mais recentes grupos de discussão solicitados pela Globo para
avaliar os resultados da sua teledramaturgia do fim de tarde e começo da
noite, levantaram pontos que a sua direção passou a se preocupar e a
examinar com maior atenção.
Mesmo sem anular a existência de
problemas em "Malhação", "Joia Rara" e "Além do Horizonte", nunca a
concorrência dos programas policiais do horário, como "Brasil Urgente",
do Datena, e "Cidade Alerta", do Marcelo Rezende, foi tão incomoda como
nos tempos atuais.
A crescente onda de violência e a cobertura
de casos como o do menino Joaquim, de Ribeirão Preto, do atropelamento
da menina Jéssica ou a morte do Everton, na porta de uma boate, entre
outros, para ficar nos mais recentes, passaram a chamar mais atenção de
uma parte importante do público. E, por consequência, esvaziando
interesse das novelas, muitas vezes limitadas aos critérios da tal
"classificação indicativa".
Enquanto tiroteios e mortes são mostrados de
um lado, do outro há o impedimento de apresentar uma série de coisas.
Coisas do Brasil.
O problema é como enfrentar tal situação? Muito provavelmente nem a Globo sabe.
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