Foto meramente ilustrativa
A taxa de mortalidade infantil em 2012
foi de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos. Em
2011, essa taxa foi de 16,4, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta segunda-feira, 2, as
Tábuas Completas da Mortalidade para o Brasil 2012. Apesar da melhora, o
resultado brasileiro ainda está longe do verificado em países
desenvolvidos, onde as taxas de mortalidade infantil situam-se em torno
de cinco óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos.
A melhora na expectativa de vida entre
zero a um ano de idade é explicada pelo nível ainda relativamente alto
da mortalidade no primeiro ano de vida, apesar dos declínios observados
nos últimos anos, ressaltou o IBGE. Em 2012, a esperança de vida ao
nascer foi de 74,6 anos, mas, se essa criança sobrevivesse aos riscos de
morte e atingisse o primeiro ano de vida, a expectativa de vida
passaria a 74,8 anos, vivendo, em média, 75,8 anos. A partir de um ano
de vida, a tendência da série volta a ser decrescente: conforme aumenta a
idade diminui a expectativa de vida.
No entanto, em 2012, houve aumento na
expectativa de vida dos brasileiros em todas as idades, beneficiadas com
a diminuição da mortalidade. Houve melhora principalmente nos extremos
da distribuição etária, além do avanço na esperança de vida para os
menores de um ano de idade, houve aumento também para o grupo aberto de
80 anos ou mais, sobretudo para a população feminina. Na passagem de
2011 para 2012, para o grupo de 80 anos ou mais de idade, enquanto a
expectativa de vida dos homens aumentou em 2 meses e cinco dias, a das
mulheres se expandiu em 6 meses e 25 dias.
Também houve avanço na fase adulta, de
15 a 59 anos de idade. Em 2011, a cada 1.000 pessoas que atingiriam os
15 anos, 846 aproximadamente completariam os 60 anos de idade. Em 2012,
destas mesmas 1.000 pessoas, 848 atingiriam os 60 anos.
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