Cardiologistas do Brasil e do mundo
estão preocupados com a incidência de morte súbita causada pelo infarto
agudo do miocárdio. No país, cerca de 25% das mortes são causadas pela
doença, 66.000 pessoas morrem por ano devido ao mal e na Bahia um
estudo, desenvolvido pela SociedadeBrasileira de Cardiologia(SBC-BA) e
Samu, mostra que de janeiro 2011 a dezembro 2012, houve 400 casos de
infartos.
Para debater o tema, a categoria realiza
a 26ª edição do Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia que começa
hoje e termina sábado (17), no Bahia Othon Palace Hotel com a presença
de cerca de 1.200 profissionais, promovido pela SBC-BA. Paralelo ao
evento acontece a 2ª edição do Simpósio Internacional com a presença de
três renomados nomes da cardiologia mundial: Dr. Renato Lopes e Dra. L.
Kristin Newby e Dr. Matthew T. Roe, ambos da Duke University,
nos Estados Unidos.
O cardiologista Nivaldo
Filgueiras, diretor de Comunicação da SBC-BA, disse que a causa
principal da morte súbita é: “ as pessoas têm fatores de risco e estes
não são percebidos, a exemplo de pressão alta, colesterol alto e açúcar
alto (diabetes), que podem provocar o infarto ou AVC”, afirmou.
Filgueiras explica que estes fatores de riscos nomeados provocam a
aterosclerose, uma doença inflamatória crônica caracterizada pela
formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos. E que a aterosclerose
em geral é fatal quando afeta as artérias do coração ou do cérebro,
órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio.
“O indivíduo corre o risco de sofrer
derrame cerebral quando esta placa de gordura atinge o cérebro, a mesma
necrose que ocorre nas artérias do coração, o que provoca o infarto
causando a morte súbita” , sinalizou.
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