quarta-feira, maio 14, 2014

Polícia conclui que pai do menino Bernardo foi o mentor do crime.

(Foto: Reprodução0
A Polícia Civil indiciou o pai do menino Bernardo Boldrini, o médico Leandro Boldrini, de 38 anos, a madrasta, Graciele Ugulini, de 32, e a assistente social Edelvânia Wirganoviz, de 31, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver no inquérito que investiga o assassinato da criança, encerrado e remetido à Justiça nesta terça-feira, 13. Para a polícia, Boldrini é apontado como o mentor do crime, pois teria emitido a receita do calmante que matou o menino e ainda agido para encobrir o crime.

O médico foi inocentado nos depoimentos da madrasta e da assistente social.  Na noite desta terça-feira,  o juiz Marcos Luís Agostini, da Comarca de Três Passos, decretou a prisão preventiva dos três indiciados, que estavam presos temporariamente desde 14 de abril e teriam de ser soltos à meia-noite. Na nova condição, eles seguirão encarcerados por tempo indeterminado.

Bernardo, que tinha 11 anos, desapareceu de casa, em Três Passos, no dia 4 de abril. O corpo foi encontrado dez dias depois, em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros da residência da família. A investigação apurou que Graciele viajou com o menino, com a promessa de que compraria um aquário que ele queria. Câmeras de segurança de um posto de combustível mostraram madrasta e enteado descendo de uma caminhonete e embarcando em um carro, junto com Edelvânia. A enfermeira e a assistente social voltaram sozinhas depois.

Com base nas imagens, os policiais chegaram ao corpo e a outras provas, como uma pá e uma cavadeira usadas na abertura da cova, em um matagal, comprovantes da compra dos utensílios e também do medicamento midazolam em uma farmácia, com receita emitida por Leandro Boldrini para Edelvânia.

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