Desde o início de março, meninas de 9 a
11 anos de todo o país podem tomar a vacina contra o Papiloma Vírus
Humano (HPV) em uma das 36 mil salas de vacinação do SUS. A imunização
previne contra o surgimento do câncer de colo do útero.
Na campanha do ano passado, foram
vacinadas meninas de 11 a 13 anos. Segundo o Ministério da Saúde, a
expectativa é vacinar 4,94 milhões de meninas este ano, fazendo com que
essa seja a primeira geração “praticamente livre” do risco de morrer de
câncer de colo do útero.
Além das meninas de 9 a 11 anos,
mulheres vivendo com HIV de até 26 anos de idade também terão acesso à
imunização. Isso porque esse grupo tem até cinco vezes mais chance de
desenvolver câncer de colo do útero.
Para garantir
a eficácia, cada menina deverá tomar três doses da vacina. A segunda,
seis meses depois da primeira e a última, cinco anos após a primeira.
Meninas que tenham tomado só a primeira dose no ano passado podem aproveitar para tomar a segunda dose agora.
Para receber a vacina, a garota deverá
apresentar cartão de vacinação e documento de identificação em um dos 36
mil postos de vacinação distribuídos pelo país.
A vacina distribuída no SUS é
quadrivalente, ou seja, protege contra quatro tipos de HPV: o 6, o 11, o
16 e o 18. Dois deles (o 6 e o 11), estão relacionados com o
aparecimento de 90% das verrugas genitais. Os outros dois (o 16 e o 18)
estão relacionados com 70% dos casos de câncer de colo de útero.
O câncer de colo de útero é uma causa
importante de morte entre as mulheres: trata-se do terceiro tipo de
câncer que mais mata mulheres no Brasil. Além da vacina, a prevenção
contra esse tipo de câncer também continua envolvendo o exame
Papanicolau, que identifica possíveis lesões precursoras do câncer que,
tratadas precocemente, evitam o desenvolvimento da doença.
O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas durante a relação sexual. Via g1.
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