Em seus primeiros comentários públicos sobre o mais recente escândalo
no Vaticano, o Papa Francisco disse a fiéis na Praça de São Pedro neste
domingo que o roubo de documentos descrevendo malfeitos financeiros
dentro da Santa Sé é um crime. Ele defendeu, porém, a continuidade de
reformas.
O papa afirmou que a publicação de documentos em dois livros lançados
na semana passada é “um ato deplorável e não ajuda”. Os livros
“Mercadores no Templo”, de Gianluigi Nuzzi e “Avareza”, de Emiliano
Fittipaldi, detalham erros de gestão e alegam ganância no Vaticano. As
publicações são vistas como parte de uma disputa interna amarga entre
reformadores e a chamada “velha guarda”.
“Esse fato triste certamente não vai me distrair do trabalho de
reforma que eu e meus colaboradores estamos buscando com o apoio de
todos vocês”, declarou o pontífice, frase que foi recebida com
comemoração pela plateia.
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