A reviravolta da definição do novo rito do impeachment que coloca o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) no comando do processo
e, consequentemente o futuro da presidente Dilma Rousseff em suas mãos,
foi comemorada por ele e governistas como uma “decisão histórica” no
plenário. Ao comemorar a decisão, Renan disse que a Constituição é clara
ao definir o poder do Senado e que o Supremo apenas manteve o
entendimento de outros processos de impeachment, sem citar
especificamente o caso de 1992. Renan disse que a Câmara não precisava
ter recorrido ao STF para questionar o processo.
Para o presidente do Senado, o Brasil tem um sistema bicameral onde
as duas Casas — Câmara e Senado — precisam ser ouvidas sobre um processo
de impeachment. Descontraído, Renan ainda terminou a sessão do Senado
“encerrando o ano legislativo” e disse que não há necessidade de
convocação do Congresso, que entre em recesso a partir do dia 23 e só
deve voltar em fevereiro.
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