De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), mais de 3,3 milhões de crianças e jovens, entre
cinco e sete anos, trabalham no Brasil. Mais de 70 mil têm, no máximo,
nove anos. Além de terem baixa remuneração, uma em cada quatro crianças
deixa a escola e muitas estão submetidas às formas mais degradantes de
trabalho. Em cinco anos, foram registrados mais de 12 mil acidentes de
trabalho com crianças.
Diante desse cenário, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) busca a
conscientização para os problemas relacionados ao trabalho infantil.
Para isso, lançou nesta segunda-feira (14/12) uma nova campanha,
intitulada “Trabalho Infantil ” você não vê, mas existe”, composta por
seis vídeos e spots que serão veiculados em rede nacional de rádio e
televisão, redes sociais e cinemas da rede Cinemark.
“Não há democracia plena e desenvolvimento onde existe trabalho
infantil”, destaca a ministra do TST Kátia Magalhães Arruda, uma das
gestoras nacionais do Programa de Combate ao Trabalho Infantil da
Justiça do Trabalho. Entre as causas apresentadas pela ministra para a
ocorrência do trabalho infantil estão a pobreza, as desigualdades
sociais, a baixa escolaridade e a cultura da exploração.
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