O ministro da Saúde, Marcelo Castro,
disse nesta quarta-feira (16) que houve certa contemporização no combate
ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e
do vírus Zika.
“Não quero culpar ninguém. Não é esse o
nosso objetivo. Mas temos 30 anos com a presença do Aedes aegypti no
Brasil. Se o mosquito está vencendo essa batalha é porque não fizemos as
ações que seriam necessárias para destruí-lo.”
Após participar de audiência pública na
Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Castro lembrou que o mosquito
pode levar à morte em casos graves de dengue, provocar incapacidade, por
meio de infecções por chikungunya, e a casos de microcefalia e de
síndrome de Guillain-Barré, provocadas pelo vírus Zika.
“A verdade é que essa batalha o mosquito
tem ganhado. Daí eu dizer que houve uma contemporização. Não estou
dizendo que foi de A, B ou C. Na verdade, estou me referindo a nós
todos, cidadãos e cidadãs brasileiros, que poderíamos ter nos empenhado
mais no combate ao mosquito.”
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