A criação de um centro de prevenção e
controle de doenças para a África Ocidental, incluindo a luta contra o
Ebola, entra nesta segunda-feira (4) em debate num encontro
internacional, em Bissau. “O tema central tem a ver com a criação de um
centro” que permita “a fácil mobilização de técnicos para apoiar países
que enfrentam situações epidêmicas”, explicou à agência Lusa, Plácido
Cardoso, diretor do Instituto Nacional de Saúde Pública (Inasa) da
Guiné-Bissau.
O país sediará dia 8 próximo o 17º encontro de ministros da Saúde da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao). O evento é precedido de outras reuniões que começam hoje com um encontro do setor de saúde dos diferentes países. Para terça e quarta-feira, estão marcadas reuniões de perito em diferentes áreas.
Plácido Cardoso reconhece que o surto de
Ebola, que afetou a região nos últimos dois anos, foi uma lição para
todos os países da região – mesmo para a Guiné-Bissau, que não registrou
nenhum caso, mas teve que colocar em prática diversas medidas de
prevenção.
Um novo caso de Ebola foi identificado na Libéria na última semana, mais
de dois meses após a proclamação oficial do fim da transmissão do vírus
no país.
Poucos dias antes, o vírus da doença
ressurgiu na vizinha Guiné-Conacri e já causou sete mortes. A última
epidemia do vírus do Ebola teve início em dezembro de 2013 na floresta
da Guiné-Conacri e espalhou-se para a Libéria e a Serra Leoa. Os três
países concentraram mais de 99% das vítimas. O surto provocou 11.300
mortos.
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