terça-feira, abril 19, 2016

Caso de malária no RN não representa ameaça de surto, afirma Sesap.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap) não associa o óbito por malária de um militar que esteve recentemente em missão na África a um possível surto da doença no estado. O maior número de notificações da malária no Estado ocorreu há quase 30 anos, em 1987, com três registros. Este ano, foram notificados, até o momento, três casos da doença, com um óbito.

De acordo com a investigação epidemiológica conduzida pela Secretaria, o paciente já chegou ao RN em estado grave. No Estado, a malária é de notificação obrigatória e a Vigilância Epidemiológica da Sesap está tomando as providências, com os técnicos dando prosseguimento à investigação desse caso recente, a fim de saber a procedência e realizando pesquisa no navio quanto à presença ou não do mosquito anofelino, vetor transmissor da malária.

“Não há motivo para gerar medo nas pessoas. Como não existe vacina para prevenir a doença, a orientação que nós damos é que aqueles que viajarem para o Norte do País ou para países da África, ao sentirem febre evitem se automedicar e procurem imediatamente um serviço de saúde. A malária pode ser fatal quando há demora na busca de atendimento”, orienta o técnico de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Gilmar Cordeiro.

Há diferença entre o mosquito anofelino, vetor transmissor da malária e o aedes, este último responsável pela dengue, zyka vírus, chikungunya e febre amarela. Com relação à aparência, vistos a “olho nu” os mosquitos são praticamente iguais. Mas o aedes aegyptae se diferencia por ter listras prateadas nas pernas. A malária – doença infecciosa, aguda e febril – é causada por um plasmóide e o vetor transmissor da doença é o mosquito anofelino.

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