A Secretaria de Estado da Saúde Pública
do RN (Sesap) não associa o óbito por malária de um militar que esteve
recentemente em missão na África a um possível surto da doença no
estado. O maior número de notificações da malária no Estado ocorreu há
quase 30 anos, em 1987, com três registros. Este ano, foram notificados,
até o momento, três casos da doença, com um óbito.
De acordo com a investigação
epidemiológica conduzida pela Secretaria, o paciente já chegou ao RN em
estado grave. No Estado, a malária é de notificação obrigatória e a
Vigilância Epidemiológica da Sesap está tomando as providências, com os
técnicos dando prosseguimento à investigação desse caso recente, a fim
de saber a procedência e realizando pesquisa no navio quanto à presença
ou não do mosquito anofelino, vetor transmissor da malária.
“Não há motivo para gerar medo nas
pessoas. Como não existe vacina para prevenir a doença, a orientação que
nós damos é que aqueles que viajarem para o Norte do País ou para
países da África, ao sentirem febre evitem se automedicar e procurem
imediatamente um serviço de saúde. A malária pode ser fatal quando há
demora na busca de atendimento”, orienta o técnico de Vigilância
Epidemiológica da Sesap, Gilmar Cordeiro.
Há diferença entre o mosquito anofelino,
vetor transmissor da malária e o aedes, este último responsável pela
dengue, zyka vírus, chikungunya e febre amarela. Com relação à
aparência, vistos a “olho nu” os mosquitos são praticamente iguais. Mas o
aedes aegyptae se diferencia por ter listras prateadas nas pernas. A
malária – doença infecciosa, aguda e febril – é causada por um plasmóide
e o vetor transmissor da doença é o mosquito anofelino.
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