Cada vez mais o aquecimento da Terra tem gerado preocupação aos especialistas e governos. E não é para menos. A Agência Espacial Americana (NASA) confirmou o que a população mundial sentiu na pele: 2015 foi o ano mais quente da história desde quando se iniciou a medição. Em média, a temperatura na superfície terrestre foi 0,13°C maior do que em 2014. Segundo a instituição, os 15 anos mais quentes foram registrados nos últimos 16 anos. Para 2016, a realidade não será diferente. A NASA afirmou que os meses de janeiro e fevereiro deste ano já bateram os recordes do mesmo período de 2015.
Os dados revelaram que fevereiro deste ano foi o mês mais quente já registrado na história mundial, sendo que o segundo mês mais quente foi seu antecessor (janeiro), enquanto o terceiro mês com temperaturas mais altas na história foi dezembro de 2015. Nunca houve um trimestre tão quente no mundo: entre dezembro e fevereiro, a média da temperatura no planeta ficou 1,2ºC acima da média ? no limite exato do aumento ao qual ainda podemos nos submeter nos próximos 84 anos que ainda restam para o final do século.
“Esses dados confirmam que o aquecimento global não só é verdadeiro, como está se intensificando”, afirma André Ferretti, gerente de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, instituição que participa da coordenação geral do Observatório do Clima, rede de ONGs que atuam na agenda climática brasileira.
O fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento anormal das águas do Pacífico, também é em parte responsável por esse resultado, pois tem sido bastante severo. Porém, a principal causa da intensificação do aquecimento global continua sendo a ação do homem, que, ano após ano, tem ampliado a emissão de gases de efeito estufa (GEEs). Ferretti alerta que os governos não podem mais continuar com o discurso teórico sobre as alterações do clima, sendo preciso agir de forma planejada para adaptar-se às mudanças climáticas cujos efeitos serão ainda mais presentes esse ano.
O instituto de meteorologia do Reino Unido, Met Office, já afirma que 2016 irá ultrapassar 2015 como ano mais quente, prevendo um aumento de 1,14°C acima da temperatura nos anos iniciais da Revolução Industrial, por volta de 1820. “Se isso se concretizar, estaremos muito próximos do limite estabelecido pelo Acordo de Paris, firmado no ano passado, que determina que a temperatura não pode atingir 2ºC acima da era industrial, e orientando que ficasse em, no máximo, 1,5ºC”, completa Ferretti, que esteve na 21ª Conferência das Partes (COP-21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) quando o documento foi elaborado.
Os dados revelaram que fevereiro deste ano foi o mês mais quente já registrado na história mundial, sendo que o segundo mês mais quente foi seu antecessor (janeiro), enquanto o terceiro mês com temperaturas mais altas na história foi dezembro de 2015. Nunca houve um trimestre tão quente no mundo: entre dezembro e fevereiro, a média da temperatura no planeta ficou 1,2ºC acima da média ? no limite exato do aumento ao qual ainda podemos nos submeter nos próximos 84 anos que ainda restam para o final do século.
“Esses dados confirmam que o aquecimento global não só é verdadeiro, como está se intensificando”, afirma André Ferretti, gerente de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, instituição que participa da coordenação geral do Observatório do Clima, rede de ONGs que atuam na agenda climática brasileira.
O fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento anormal das águas do Pacífico, também é em parte responsável por esse resultado, pois tem sido bastante severo. Porém, a principal causa da intensificação do aquecimento global continua sendo a ação do homem, que, ano após ano, tem ampliado a emissão de gases de efeito estufa (GEEs). Ferretti alerta que os governos não podem mais continuar com o discurso teórico sobre as alterações do clima, sendo preciso agir de forma planejada para adaptar-se às mudanças climáticas cujos efeitos serão ainda mais presentes esse ano.
O instituto de meteorologia do Reino Unido, Met Office, já afirma que 2016 irá ultrapassar 2015 como ano mais quente, prevendo um aumento de 1,14°C acima da temperatura nos anos iniciais da Revolução Industrial, por volta de 1820. “Se isso se concretizar, estaremos muito próximos do limite estabelecido pelo Acordo de Paris, firmado no ano passado, que determina que a temperatura não pode atingir 2ºC acima da era industrial, e orientando que ficasse em, no máximo, 1,5ºC”, completa Ferretti, que esteve na 21ª Conferência das Partes (COP-21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) quando o documento foi elaborado.
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