Um breve relato de uma das sobreviventes do acidente aéreo que matou
71 pessoas do voo que levava a Chapecoense à Colômbia para disputar a
final da Copa Sul-Americana aponta para uma falha no sistema elétrico da
aeronave instantes antes da queda.
Segundo pilotos ouvidos pela Folha, a pane é compatível com a tese de
falta de combustível e desligamento dos motores. Nesse caso, a falha é
atribuída a erro do piloto, por não ter calculado adequadamente o quanto
seria necessário de combustível para completar a viagem.
A tese da falta de combustível foi reforçada por um depoimento de um
piloto –não identificado– divulgado por emissoras de TV colombianas e
que circulou por redes sociais no país na noite de terça (29). Pela
versão divulgada, esse piloto comandava um outro avião no momento da
queda.
Ele relata que, a pedido da torre de controle do aeroporto
internacional José María Córdova, no município de Rio Negro (vizinho a
Medellín), onde pousaria o avião brasileiro, retardou o pouso de sua
aeronave porque havia problemas em outras duas.
Uma era a da delegação brasileira e a outra, como informou associação
de aviadores civis da Colômbia, um Airbus da Viva Colômbia que havia
declarado emergência em seu voo e solicitado à torre a prioridade para
descer no aeroporto.
No depoimento, o homem não identificado afirma que a aeronave
brasileira informara ao controle aéreo que precisava pousar logo porque
tinha pouco combustível.
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