O
Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, afirmou à Folha que ficou
"estupefato" com a postura da Câmara dos Deputados de alterar o projeto
de medidas anticorrupção proposto pelo Ministério Público.
"No que refere à votação da Câmara fico estupefato no sentido de que a Câmara não teve sensibilidade com uma proposta que contou com apoio de milhões de brasileiros", afirmou, por telefone, da China, onde está em viagem.
Segundo ele, a discussão ocorreu de forma "atropelada" pelos deputados. "A forma atropelada com que tem sido conduzida a discussão levanta no mínimo alguma suspeita. Por que essa pressa toda?", disse o procurador-geral.
Sobre a tentativa (fracassada) do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de tentar votar o projeto a toque de caixa ainda nesta noite na Casa, Janot afirmou: "Não quero crer que um julgamento pautado no Brasil para o dia 1º tenha sido a causa de toda a pressa. Me recuso a acreditar nisso", declarou.
Janot se refere à votação prevista no STF (Supremo Tribunal Federal) da denúncia contra Renan, feita pela PGR, sobre o episódio em que o senador é acusado de receber ajuda de uma empreiteira para pagar a pensão de um filho que teve com uma jornalista.
"Me recuso a acreditar que, por trás deste ato (votação no Senado), esteja a demonstração de Poder de um chefe de Poder. Seria lastimável que um chefe de Poder utilizasse de sua cadeira ou caneta para influir num outro Poder de modo a obter alguma vantagem para si próprio", afirmou. Via Folha de São Paulo.
"No que refere à votação da Câmara fico estupefato no sentido de que a Câmara não teve sensibilidade com uma proposta que contou com apoio de milhões de brasileiros", afirmou, por telefone, da China, onde está em viagem.
Segundo ele, a discussão ocorreu de forma "atropelada" pelos deputados. "A forma atropelada com que tem sido conduzida a discussão levanta no mínimo alguma suspeita. Por que essa pressa toda?", disse o procurador-geral.
Sobre a tentativa (fracassada) do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de tentar votar o projeto a toque de caixa ainda nesta noite na Casa, Janot afirmou: "Não quero crer que um julgamento pautado no Brasil para o dia 1º tenha sido a causa de toda a pressa. Me recuso a acreditar nisso", declarou.
Janot se refere à votação prevista no STF (Supremo Tribunal Federal) da denúncia contra Renan, feita pela PGR, sobre o episódio em que o senador é acusado de receber ajuda de uma empreiteira para pagar a pensão de um filho que teve com uma jornalista.
"Me recuso a acreditar que, por trás deste ato (votação no Senado), esteja a demonstração de Poder de um chefe de Poder. Seria lastimável que um chefe de Poder utilizasse de sua cadeira ou caneta para influir num outro Poder de modo a obter alguma vantagem para si próprio", afirmou. Via Folha de São Paulo.
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