Nos últimos anos, injetar doses de testosterona, o hormônio
masculino, virou moda entre mulheres que querem aplacar o cansaço
constante e aumentar seu desejo sexual. De acordo com a revista Pulse, o
uso dos suplementos dobrou nos últimos cinco anos na Europa e nos
Estados Unidos – tanto entre homens quanto mulheres – como uma saída
contra o cansaço e a falta de desejo sexual.
A popularidade da prática é tanta que, segundo informações da rede
britânica BBC, Nick Panay, médico da Real Associação de Obstetras e
Ginecologistas do Reino Unido, defendeu que a substância seja
administrada gratuitamente, em mulheres, pela rede pública de saúde.
A
FDA, agência americana que controla e regulamenta os alimentos e
medicamentos, lançou um alerta sobre os riscos de infarto e problemas de
fertilidade causados pelo consumo excessivo destes suplementos.”O abuso
da testosterona, geralmente em uma dose maior do que a receitada pelos
médicos, pode afetar seriamente a saúde da pessoa e causar infarto,
problemas no cérebro, no fígado e no sistema endócrino”, disse o
comunicado da FDA.
Os suplementos de testosterona só devem utilizar a substância caso
seja diagnosticada a baixa produção de hormônio e se o seu consumo for
controlado por um médico. A nova moda surgiu acompanhada de
advertências. Especialistas afirmam que esses suplementos hormonais
devem ser usados somente sob supervisão médica. O uso inadequado das
substâncias “pode causar infarto, problemas cerebrais, danos no fígado e
no sistema endócrino”.
A testosterona é o hormônio masculino responsável pelo desejo e pelas
funções sexuais do homem, mas também é possível sintetizar a
substância. Várias empresas desenvolveram suplementos de testosterona,
retirando-a de plantas (que também a produzem) para vendê-las na forma
de comprimidos, injeções ou gel.
Panay esclarece que a substância não é “uma espécie de Viagra
feminino. É apenas algo que pode ajudar entre os que sofrem de uma
deficiência do composto. Nas mulheres, por exemplo, o hormônio combate o
distúrbio conhecido como transtorno do desejo hipoativo, que afeta 15%
das mulheres na menopausa. Vi mulheres que passaram a correr maratonas”,
explicou o médico. Via Umarizalense.
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