A taxa de desocupação do
trimestre móvel de setembro a novembro de 2016 (11,9%) foi a mais
elevada desde o início da série, em 2012, embora tenha ficado
estatisticamente estável em relação à taxa do trimestre móvel de junho a
agosto de 2016 (11,8%). Em relação ao mesmo trimestre de 2015 (9,0%),
houve alta de 2,9 pontos percentuais.
A população desocupada
no período chegou a 12,1 milhões de pessoas, o maior contingente da
série histórica, mantendo estabilidade estatística em relação ao
trimestre móvel de junho a agosto de 2016 (12,0 milhões) e crescendo
33,1% em relação ao mesmo trimestre de 2015, o que equivale a 3,0
milhões de pessoas a mais em busca de trabalho.
A população ocupada,
estimada em 90,2 milhões, ficou estável em relação ao trimestre de junho
a agosto de 2016 e recuando 2,1% em comparação com igual trimestre do
ano passado (92,2 milhões de pessoas), o que representa uma redução de
aproximadamente 1,9 milhão de pessoas ocupadas.
O contingente de
empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (34,1
milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre de junho a
agosto de 2016, mas caiu 3,7% (ou menos 1,3 milhão de pessoas com
carteira de trabalho assinada) em relação ao mesmo trimestre móvel de
2015.
O rendimento médio real
habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas (R$ 2.032) ficou estável
frente ao trimestre de junho a agosto de 2016 (R$ 2.027) e também em
relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.041).
A massa de rendimento
real habitual em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 178,9
bilhões) não mostrou variação significativa em relação ao trimestre de
junho a agosto de 2016 e caiu (-2,0%) frente ao mesmo trimestre de 2015.
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