Em
tempo de crise, demissões, quebra de compromissos básicos, e limitação
de recursos, uma prefeitura do interior do Rio Grande do Norte encerra
2016 indo de encontro a uma realidade generalizada. Encravado no Médio
Oeste Potiguar o município de Campo Grande começará o ano com R$
2.141.334,64 (Dois milhões, cento e quarenta e um mil, trezentos e
trinta e quatro reais e sessenta e quatro centavos) guardados nas contas
da prefeitura.
Ex-executivo da
Cosern, Francisco das Chagas Eufrásio, Bibi de Nenca, cumpriu oito anos
de mandato após suceder o então prefeito Edilberto Almeida, o Bebeto. No
início do seu governo direcionou atenções para uma ampla reforma
administrativa que favoreceu um bom planejamento financeiro, e a
execução de importantes projetos na área da infraestrutura. Com os
gastos controlados, projetos em andamento, e dinheiro em caixa, a
reeleição se deu num clima de tranquilidade.
A
manutenção da mesma linha no segundo mandato garantiu a projeção do
prefeito, que foi apontado em pesquisas de opinião pública realizadas em
2014, como o de maior popularidade em todo o Rio Grande do Norte.
A
atual condição financeira do município no fim de 2016 foi oficialmente
informada ao Ministério Público, Tribunal Regional Eleitoral e à
Paróquia de Sant´Anna. O mais curioso se volta para o fato de que o
atual prefeito, Bibi de Nenca, ser adversário do seu sucessor, Manoel
Veras. O candidato apoiado por Bibi, Grimaldo Gondin, perdeu a eleição
por uma diferença de 51 votos.
Ao
assumir o comando da prefeitura de Campo Grande, o prefeito Manoel Veras
recebera um caixa de R$ 2,14 milhões, o que favorecerá um início de
mandato diferenciado, não apenas para a realidade do Rio Grande do
Norte, mas para todo o País. Via O Mossoroense
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