O
papa Francisco fez neste sábado (31) um balanço de 2016 em cerimônia na
qual pediu que as sociedades abandonem a lógica do privilégio em favor
do encontro e propiciem uma maior inclusão dos jovens para que possam
construir um futuro digno.
"Se queremos apontar um futuro que seja digno para eles (os jovens), só poderemos alcançá-lo apostando em uma verdadeira inclusão: essa que dá o trabalho digno, livre, criativo, participativo e solidário", disse o pontífice.
"Se queremos apontar um futuro que seja digno para eles (os jovens), só poderemos alcançá-lo apostando em uma verdadeira inclusão: essa que dá o trabalho digno, livre, criativo, participativo e solidário", disse o pontífice.
Francisco fez estas reflexões durante a celebração das primeiras
vésperas da Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, uma cerimônia
solene que aconteceu na basílica vaticana de São Pedro e na qual se
entoou o "Te Deum" de ação de graças pelo ano que termina.
Durante a homilia, o papa afirmou que as sociedades atuais estão em
"dívida" com os jovens e fez um apelo para que se fomente sua inclusão.
Para Francisco, as sociedades "criaram uma cultura que, por um lado,
idolatra a juventude querendo torná-la eterna", mas que ao mesmo tempo
condena os jovens "a não ter um espaço de real inserção".
"Lentamente os fomos marginalizando da vida pública os obrigando a
emigrar ou a mendigar por empregos que não existem ou não lhes permitem
projetar-se em um amanhã", lamentou.
"Privilegiamos a especulação ao invés de trabalhos dignos e genuínos
que lhes permitam ser protagonistas ativos na vida de nossa sociedade.
Esperamos e lhes exigimos que sejam fermento do futuro, mas os
discriminamos e condenamos a bater em portas que em sua grande maioria
estão fechadas", acrescentou.
Na homilia pronunciada perante os milhares de fiéis que foram hoje à
Basílica de São Pedro do Vaticano, Francisco também dirigiu uma mensagem
na qual pediu que se rejeite a lógica centrada "no privilégio, nas
concessões" e defendeu uma "lógica do encontro e da proximidade".
Finalmente, o papa agradeceu por "todos os sinais da generosidade
divina" e afirmou que o tempo que está por vir "requer iniciativas
audazes e esperançadoras, assim como renunciar a protagonismos vazios ou
a lutas intermináveis por figurar". Via g1.
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