O Ministério da Educação (MEC) decidiu encerrar a realização do
"ranking do Enem por escolas". Os dados divulgados anualmente pela pasta traziam
uma lista com as maiores notas médias do país obtidas pelos colégios no Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem). Apesar de, nos últimos anos, os dados passarem
a ser divulgado com ressalvas e filtros que permitiam diversas comparações mais
equilibradas entre diferentes perfis de escolas, o MEC afirma que os dados eram
usados de forma equivocada pelas instituições. As empresas chegavam a montar
salas com alunos de elite para obter bom desempenho no Enem e usar os dados como
propaganda.
Sobre a exclusão desse dado, a presidente do Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini,
afirmou que a mudança é uma reivindicação antiga dos especialistas em educação.
"O Enem não avalia escola, avalia o estudante e isso é só um dos muitos
indicadores para poder avaliar uma escola", afirmou Maria Inês. Ainda sobre a
extinção dessa base de dados, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou
que "o ranking das escolas é utilizado como propaganda e não é missão do Estado
brasileiro estabelecer esse ranking, produzia um desserviço e uma desinformação.
"O ranking das escolas é utilizado como propaganda e não é missão do Estado
brasileiro estabelecer esse ranking, produzia um desserviço e uma
desinformação". Em edições anteriores da divulgação da nota, o governo federal
chegou a afirmar que um "ranking único de escolas no Enem" é como uma luta Ronda
x Minotauro.
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