O Tribunal de Justiça fez uma poupança de aproximadamente R$ 270 milhões
com repasses de duodécimos nos últimos 5 anos. É sobre esse valor que o
Executivo está autorizado a compensar repasses para o Judiciário, que
ainda tem mais R$ 300 milhões de receitas próprias e depósitos
judiciais, parcela sobre a qual o Executivo não pode reivindicar
direitos.
Nesta quarta-feira, o secretário estadual de Planejamento antecipou
que o Executivo pretende discutir com os poderes a devolução de sobras
orçamentárias. Ele frisou, contudo, que a discussão só poderia ser
aberta quando os relatórios fiscais informando a respeito das sobras
orçamentárias fossem concluídos.
A discussão sobre o Judiciário arrefeceu depois que o Supremo
Tribunal Federal autorizou o Executivo a compensar as sobras
financeiras. A decisão liminar, do ministro Marco Aurélio Mello, apesar
disso, não obriga nem o Tribunal a devolver, nem o Estado a pedir.
Apenas autoriza, ou seja, o Executivo só fará as compensações se quiser. Via PnoAR.
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