Executivos do grupo J&F, proprietário da marca JBS, afirmam que o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões a um dos
donos da empresa, Joesley Batista, para pagar sua defesa na Operação
Lava Jato.
A afirmação, divulgada pelo jornal “O Globo”, foi confirmada pela Folha.
Em nota, o senador afirmou que sua relação com Joesley era “estritamente pessoal”.
Segundo os executivos da JBS, a quantia foi entregue a um primo do tucano, em ação filmada pela PF.
A gravação que supostamente compromete o senador Aécio Neves tem 30
minutos e foi entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR). Deve
integrar acordo de delação premiada, que aguarda homologação do ministro
do Supremo Edson Fachin.
Os investigadores colocaram chips em um de quatro pacotes de cédulas
que integravam os R$ 2 milhões supostamente pedidos pelo senador Aécio
Neves (PSDB-MG) para pagar seu advogado, e seguiram as notas
eletronicamente.
Como os chips emitem sinais, a PF conseguiu monitorar o caminho das
malas de São Paulo até Belo Horizonte, onde as cédulas foram depositados
em uma empresa do senador Zezé Perrela (PMDB-MG), aliado político e
amigo de Aécio
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