O número de mulheres contratadas com carteira assinada no mês de maio
superou em 9.372 o volume das que foram demitidas no período. Segundo
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram
admitidas em maio 473.915 mulheres e 464.543, demitidas. No entanto, no
acumulado do ano, o saldo entre admissões e demissões femininas está
negativo em 6.836.
Conforme o resultado do Caged, divulgado
mensalmente pelo Ministério do Trabalho, em quatro dos oito setores da
economia pesquisados, houve mais contratações formais de mulheres do que
desligamentos. Houve mais contratação do que dispensa de mulheres nos
setores da agropecuária e de serviços, na administração pública e na
construção civil. O destaque foi agropecuária, com a criação de 13,92
mil postos femininos de trabalho formal.
Já na indústria de
transformação, serviços industriais de utilidade pública – que inclui
estatais de água e de energia, comércio e indústria extrativa mineral – o
resultado foi negativo, com mais demissões do que contratações.
Apesar
do resultado feminino positivo, o saldo de contratações masculinas foi
melhor em maio. Segundo o Caged, nesse período, 768.518 homens foram
admitidos e 743.637, demitidos, com saldo positivo de 24.881.
Em
nota divulgada pelo Ministério do Trabalho, o ministro Ronaldo Nogueira,
reconheceu a necessidade de o governo adotar medidas para “diminuir as
diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho”.
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