Itamar Schülle foi apresentado,
oficialmente, como técnico do ABC nesta segunda-feira, 4, e já mandou o
recado: “Não sou o salvador da pátria! O único que faz milagre é Deus.
Conto com a benção Dele e o apoio de todos”. A missão do treinador é de
evitar o rebaixamento do time no Brasileirão Série B, no qual é o último
colocado, atualmente.
Se depender de experiência, o treinador
afirma ter. “Passei por situações semelhantes. Em 2010, por exemplo,
assumi o Criciúma depois de nenhum treinador querer a equipe. O time
vinha de uma derrota em casa, por 4 a 1, e no jogo seguinte, mesmo um
empate rebaixaria a equipe. Mas, vencemos aquele jogo, vencemos outros e
nós não caímos”, relembrou.
Schülle demonstra a intensão de contratar
novos jogadores, entretanto sabe da dificuldade financeira que o ABC
enfrenta. “Talvez seja necessário contratar alguns atletas para posições
carentes, e dentro do que for possível, a gente vai tentar trazer
reforços para ajudar o grupo que aqui está. A diretoria não está medindo
esforços”, declarou.
O treinador tem contrato até o fim da
Série B. De acordo com ele, a escolha do acordo de curto prazo foi
própria dele. “O presidente (Judas Tadeu) até que me falou sobre 2018,
mas eu disse pra ele que nós vamos viver esse momento. A direção tem que
conhecer meu trabalho. Se o meu trabalho for de bom grado, aí sim se
pensa em renovação”.
Durante entrevista coletiva, Schülle
citou por diversas vezes a importância que atribui aos torcedores
alvinegros. “Uma das coisas que sempre me chamava atenção quando eu
vinha jogar aqui era a torcida, o estádio lotado. Era muito difícil de
jogar por causa dessa pressão, e a gente precisa disso”, pontuou.
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