Se você tem o hábito de usar o celular na cama antes de dormir, saiba
que esse costume é péssimo para o sono. A especialista em medicina do
sono Luciana Palombini, da ABS (Associação Brasileira do Sono), explicou
que há dois problemas ligados ao aparelho móvel: a luz azul que provoca
estímulos e o fato de a pessoa ficar conectada deixando o cérebro ativo
em um momento que deveria ser de relaxamento. Esse foi apenas um dos
assuntos tratados durante o terceiro programa #R7Saúde realizado na
última segunda-feira (4) ao vivo pela página do Facebook do R7. O tema foi “Sofro de Insônia: o que faço?”.
— O dia é estressante. Quando a pessoa apaga a luz, ela está pronta
para dormir, mas o cérebro não necessariamente está pronto. Você tem que
ajudar o seu cérebro para que ele fique pronto. Por isso, é importante
de 30 a 40 minutos ou até antes até 1 hora desligar tudo [como
computador, celular], abaixar a luz e ir diminuindo estímulos para
chegar na cama com sono. O certo é colocar a cabeça no travesseiro para
dormir quando tiver com sono.
De acordo com a médica, as pessoas com insônia não fazem nada para
relaxam a mente. Elas vão para a cama “ cansadas, mas com a mente ativa.
Ela deita e o cérebro não está pronto.
— Vem todas as ansiedades, todos os problemas do mundo, e aí o sono não vem mesmo.
Causas da insônia
Segundo Luciana, a insônia afeta 40% da população. Ansiedade e
depressão, uso de alguns medicamentos, bebida alcoólica, distúrbios do
sono são algumas das causas do problema. “O estresse piora a insônia e a
insônia piora o estresse. Mas muitas vezes as pessoas precisam ter
mudança no estilo de vida que está dificultando o sono”.
De acordo com a especialista, a falta de sono em curto prazo pode
provocar sonolência, irritabilidade e fadiga. Mas a privação crônica
pode trazer impactos graves à saúde, com doenças crônicas, como doenças
cardiovasculares e diabetes, entre outras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário