O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, entregou nesta
segunda-feira (4) notas de protestos formais a diplomatas da Alemanha,
Espanha, França, Itália e Reino Unido por suas opiniões sobre a
proibição de saída do país imposta à opositora Lilian Tintori.
"Tivemos
que fazer esta convocação urgente dada a intromissão destes
embaixadores e dos seus governos nos assuntos internos da Venezuela",
disse o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, após uma reunião na qual
repassou o protesto de seu governo aos embaixadores dos países europeus.
O
chefe da diplomacia venezuelana respondeu a estes governos que
criticaram a medida contra Lilian Tintori, esposa de Leopoldo López,
líder opositor preso, defendendo que a proibição corresponde à correta
atuação do sistema de justiça venezuelano.
"Entregamos uma nota de protesto formal, enérgica, contundente pelas
suas intromissões, pelas suas condutas na Venezuela", declarou Arreaza.
Ele criticou ainda que os embaixadores de Alemanha, Espanha e Itália
inclusive acompanharam Lilian até o aeroporto de onde partiria para uma
excursão para reunir-se com governantes europeus.
"Dissemos que
(...) se a intenção é levar as relações diplomáticas a outro nível, e
espero que não seja assim, a Venezuela... está disposta a tomar a
decisão que corresponda", ressaltou o chanceler.
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