Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre idade mínima
para ingresso na educação infantil e no ensino fundamental, o Conselho
Nacional de Educação (CNE) vai divulgar até meados de setembro
orientações para escolas e sistemas de ensino sobre a idade correta para
a matrícula das crianças. Escolas públicas aguardam as definições para
orientar os responsáveis pelos estudantes. As escolas particulares, que,
em sua maioria, encerram até o próximo mês o processo de matrícula,
adiantam que não devem adotar as medidas em 2019.
O parecer com as orientações deverá ser definido pelo CNE até o dia
14 de setembro. Em nota, o conselho adianta que vai reafirmar as
orientações que vem dando nos últimos anos, de que as crianças que já
estejam frequentando alguma etapa da educação infantil ou o primeiro ano
do ensino fundamental não sejam prejudicadas e que continuem sem
interrupção ou retenção o seu percurso, mesmo que façam aniversário
depois de 31 de março. Já as crianças que vão ingressar na educação
infantil ou no primeiro ano do ensino fundamental sem ter frequentado
escola anteriormente devem seguir a data de 31 de março.
No último dia 1º, o STF decidiu manter a validade da norma que definiu a idade mínima em que crianças podem ser matriculadas no ensino fundamental nas escolas públicas e particulares.
No último dia 1º, o STF decidiu manter a validade da norma que definiu a idade mínima em que crianças podem ser matriculadas no ensino fundamental nas escolas públicas e particulares.
Por maioria de votos, a Corte julgou constitucionais resoluções editadas
pelo CNE em 2010. As regras definiram que a matrícula no primeiro ano
do ensino fundamental só pode feita se a criança tiver completado 6 anos
de idade até o dia 31 de março do ano da matrícula. Dessa forma, se
ainda tiver 5 anos, a criança deve continuar na educação infantil até
completar o critério. A decisão vale também para o ingresso de crianças
de 4 anos na pré-escola. Da mesma forma, podem ingressar na etapa apenas
aqueles com a idade completa até 31 de março.
Nenhum comentário:
Postar um comentário