O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação
Getulio Vargas (FGV) avançou 0,6 ponto de novembro para dezembro deste
ano. Com a alta, o indicador atingiu 93,8 pontos, em uma escala de zero a
200 pontos. Esse é o maior nível desde abril de 2014 (96 pontos). Nos
últimos três meses, o índice acumulou alta de 11,7 pontos, fechando o
ano 5,7 pontos acima do mesmo período do ano anterior.
A alta foi determinada pela melhora das avaliações dos consumidores
sobre o momento presente. O Índice de Situação Atual subiu 2,4 pontos,
para 77 pontos, maior nível desde maio deste ano (77,2 pontos). A
satisfação com a situação atual da economia foi o componente que mais
contribuiu para a alta, com crescimento de 2,8 pontos.
Já o Índice de Expectativas, após atingir o máximo histórico no mês
anterior, teve uma queda de 0,8 ponto, passando para 105,6 pontos. O
principal motivo para a queda foi o recuo de 2,8 pontos no otimismo em
relação à situação financeira da família nos meses seguintes.
De acordo com a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt, o ano
de 2018 foi difícil para os consumidores, mas fecha com uma sequência de
resultados positivos que sinalizam uma recuperação da confiança.
Segundo ela, o consumidor percebe a queda da inflação, as taxas de juros
estáveis, um acesso maior ao crédito e uma maior oferta de emprego.
Apesar disso, como o endividamento das famílias mantém-se elevado, as expectativas tiveram uma queda.
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