sexta-feira, maio 31, 2019

Estudo aponta que restrição de fumar em ambientes públicos evitou 15 mil mortes de crianças no Brasil de 2000 a 2016.

Na cerimônia do Dia Mundial Sem Tabaco, 31 de maio, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde lançam, na sede do Instituto, o estudo “Legislação de Ambientes Livres de Fumaça de Tabaco e Mortalidade Infantil”, que aponta que leis que instituíram ambientes 100% livres da fumaça do tabaco reduziram a mortalidade infantil no Brasil ao diminuir a exposição de crianças a esse elemento nocivo.

Os estados e Distrito Federal brasileiros implementaram gradativamente, de 2000 a 2012, as chamadas “leis do ambiente livre da fumaça do tabaco”, com diferentes graus de proibição do fumo em locais públicos, até que em 2014 foi regulamentada a lei federal de 2011, proibindo completamente o fumo em locais públicos fechados de uso coletivo. O estudo demonstra que, de 2000 e 2016, a implementação das leis evitou a morte de 15.068 crianças com idade inferior a 1 ano, ou seja, reduziu a taxa de mortalidade infantil.

Os pesquisadores também concluíram que a redução da mortalidade infantil foi maior nas unidades da federação que implementaram leis mais restritivas, em relação às unidades com lei mais permissivas. Caso todas as unidades da federação tivessem adotado, desde o início, a proibição total do fumo em locais públicos, outras 10.091 mortes de crianças com idade inferior a 1 ano teriam sido evitadas de 2000 a 2016.

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