O envolvimento de agentes comunitários de saúde no fluxo de
atendimento ao paciente pode reduzir o tempo para o diagnóstico de
câncer e aumentar a sua chance de cura. A avaliação é da oncologista e
vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC), Nise
Yamaguchi, que defende a fila zero no atendimento ao câncer de mama no
Sistema Único de Saúde (SUS).
O desafio, segundo ela, é ter um sistema integrado e melhorar o fluxo da paciente ainda na atenção básica.
“Acontece muito, pacientes fazem mamografia, dão alteradíssimas, mas
elas não voltam para pegar o exame e ninguém vai atrás. O sistema
deveria acender a luz vermelha, a equipe deveria ligar, ir atrás da
paciente, se já está começando a suspeita de câncer já pode entrar no
sistema”, explicou. “Com a proatividade já se resolve”, ressaltou.
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