Pelos cálculos preliminares do economista Marcelo Neri, da Fundação
Getulio Vargas (FGV), entre 2014 e 2018, a nova classe média perdeu
quase 6 milhões de pessoas, passando do pico de 56,8% da população
brasileira para 53,9% nesse período. Esses números têm como base as
informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C).
A nova classe C se consolidou durante os governos de Fernando
Henrique Cardoso e de Luiz Inácio Lula da Silva, sobretudo, em função do
controle da inflação e do aumento real do salário mínimo.
Com o crescimento da economia, o desemprego chegou a cair a 4,9% em
2014, o menor patamar da história. Mas, as estripulias feitas por Dilma
Rousseff na área econômica, porém, começaram a minar o bem-estar dessa
nova classe média. A alta da inflação foi corroendo o poder de compra
dos trabalhadores e, aos poucos, o fantasma da pobreza voltou a assustar
muitas delas.
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