Apenas um em cada três profissionais de saúde foi testado para
covid-19, de acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira (30),
pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB), da Fundação Getulio Vargas
(FGV). Embora as categorias da área estejam expostas, diariamente, a um
alto risco de contágio da doença, somente metade dos funcionários
recebeu equipamentos de proteção individual (EPI) para desenvolver suas
atividades, no mês passado.



Os EPI faltaram, sobretudo, entre agentes comunitários de saúde e os
agentes de endemia. Em junho, apenas 32% deles receberam esse tipo de
item, por iniciativa dos respectivos empregadores. O índice está somente
um pouco acima do registrado em abril, de 19,65%.
Os apontamentos foram elaborados com base em uma segunda devolutiva do estudo A Pandemia de Covid-19 e os Profissionais de Saúde Pública no Brasil.
O levantamento ouviu 2.138 profissionais da saúde pública, de todos os
níveis de atenção e regiões do país, entre os dias 15 de junho e 1º de
julho.
A amostragem é composta por 40% de agentes comunitários e agentes de
controle de endemia, 20,8% de profissionais de enfermagem, 14,7% de
médicos e 23,8% de outros profissionais do segmento.
A primeira fase do estudo, realizada em abril, foi costurada a partir
da percepção de 1.456 trabalhadores. Além de ampliar o número de
entrevistados, os pesquisadores buscaram investigar aspectos relativos a
saúde mental, assédio moral e testagem dos profissionais.
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