O Ministério da Saúde está pretendendo investir R$ 1,8 bilhão para começar a produzir a vacina da farmacêutica AstraZeneca contra
o novo coronavírus, cujos testes são conduzidos pela Universidade de
Oxford. Desse valor, R$ 522 milhões irão para a estrutura da unidade da
Fiocruz que produz imunobiológicos, a Bio-Manguinhos, e R$ 1,3 bilhão é
de despesa referente a pagamentos previstos no contrato de encomenda
tecnológica.
Em nota à imprensa divulgada ontem sexta-feira (31), o ministério
informou que foi assinado um documento que “dará base para o acordo
entre os laboratórios sobre a transferência de tecnologia e produção de
100 milhões de vacinas contra a covid-19, caso seja comprovada sua
eficácia e segurança”. A pasta disse que esse entendimento é o passo
seguinte nas negociações realizadas pelo governo federal, a embaixada do
Reino Unido e a AstraZeneca.
A assinatura definitiva do acordo agora tem previsão para ocorrer na
segunda semana de agosto, quando será garantido o acesso a 100 milhões
de doses do insumo da vacina, “das quais 30 milhões de doses entre
dezembro e janeiro e 70 milhões ao longo dos dois primeiros trimestres
de 2021”, detalhou o ministério.
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