Na corrida global pelo desenvolvimento de uma vacina para o novo
coronavírus, empresas farmacêuticas e de biotecnologia estão de olho em
um mercado potencial de centenas de bilhões de dólares.
É um mercado novo que pode chegar a US$ 500 bilhões, dado que 6
bilhões de pessoas estão expostas ao vírus, segundo o Morgan Stanley. Os
cálculos do banco de investimento partem de preços por dose que
chegariam a US$ 225 nos Estados Unidos e na Europa Ocidental. No resto
do mundo, os valores seriam mais baixos e acessíveis.
Mas muitos governos que estão financiando parte das pesquisas já
alertaram que vão impor um limite para o preço que será cobrado pela
dose, caso a vacina seja mesmo desenvolvida.
Esse preço não poderá custar mais de US$ 40 (cerca de R$ 210) na pior
das hipóteses. Essa é a visão de uma coalização global de financiamento
de vacinas contra o novo coronavírus, o Sars-CoV-2.
Seth Berkley, executivo-chefe da aliança de vacinas Gavi e colíder da
Covax, uma coalizão com mais de 150 países para garantir um acesso
mundial justo a vacinas contra Covid-19, disse que não tem uma meta de
preço específica, mas que tentará negociar valores diferentes para
nações ricas e pobres.
O Brasil é um dos países que aderiram a essa aliança global para ter acesso à vacina.
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