A adoção de animais de estimação aumentou durante a pandemia. O
principal motivo apontado para o crescimento é a busca por companhia
contra a solidão do isolamento social.
Em São Paulo, a organização não governamental União Internacional
Protetora dos Animais (UIPA), que fica na Zona Norte, registrou um
crescimento de 400% na procura por cães e gatos.
“Muitas pessoas que não pensavam nisso estão adotando e convivendo
pela primeira vez com animais e estão adorando. Nas nossas redes
sociais, elas mandam fotos e depoimentos. Ficamos felizes pelos
familiares e pelos animais”, conta presidente da UIPA, Vanice Teixeira.
Em meio à pandemia, a protetora destaca que a ONG busca
“conscientizar as pessoas de que aqueles animais precisam de companhia”.
“As pessoas estão mais em casa, mas isso não vai durar para sempre”,
pontua Vanice, destacando a importância de se assumir a adoção com
responsabilidade.
Durante o isolamento, a economista Raissa Florensce, que é mãe de uma
menina de 2 anos, tornou-se tutora de Julieta, uma cadelinha, que,
segundo ela, levou alegria para o lar.
“A gente decidiu adotar a Juju para ser uma amiguinha dela [a
criança], fazer companhia e alegrar a casa, afinal estávamos muito
dentro de casa”, conta Raissa.
Apesar de destacar a companhia durante o isolamento, a economista
frisou que a responsabilidade da adoção vai bem além deste período: “O
animalzinho é para sempre e tem que ter essa consciência na hora de
adotar”.
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