Após queda recorde em abril,
as vendas no comércio brasileiro avançaram 13,9% em maio, de acordo com
a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (8)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esta é a maior alta da série histórica, que começa em janeiro de
2000. Apesar disso, a alta foi insuficiente para o setor recuperar as
perdas de março e abril, que refletiram os efeitos do isolamento social
para controle da pandemia de coronavírus.
O gerente da PMC, Cristiano Santos, afirma que os números positivos
aparecem após o mês em que foi registrado o pior patamar de vendas da
série histórica (-16,3%). “Foi um crescimento grande percentualmente,
mas temos que ver que a base de comparação foi muito baixa. Se
observamos apenas o indicador mensal, temos um cenário de crescimento,
mas ao olhar para os outros indicadores, como a comparação com o mesmo
mês do ano anterior, vemos que o cenário é de queda”, diz.
As oito atividades pesquisadas tiveram alta de abril para maio:
tecidos, vestuário e calçados (100,6%), Móveis e eletrodomésticos
(47,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%), livros,
jornais, revistas e papelaria (18,5%), equipamentos e material para
escritório, informática e comunicação (16,6%), artigos farmacêuticos,
médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,3%), hipermercados,
supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%) e
combustíveis e lubrificantes (5,9%).
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