N
a tentativa de agradar ideológicos, militares e evangélicos, o
presidente Jair Bolsonaro tem adiado a sua decisão de indicar o novo
ministro da Educação. O cargo está vago há 20 dias — desde que Abraham
Weintraub deixou o governo sob pressão. Enquanto isso, candidatos ao
posto se movimentam nos bastidores em busca de apoio político e de
entidades educacionais.
Auxiliares do Planalto evitam determinar uma data para o anúncio do
novo titular do MEC, mas Bolsonaro, diagnosticado com a Covid-19, já fez
as últimas entrevistas para o cargo e faz as derradeiras análises antes
de indicação. Segundo assessores próximos, o presidente reconhece que
não há mais chances para errar.
O mais recente cotado é o ex-vice reitor da Universidade
Mackenzie, Milton Ribeiro. Pastor presbiteriano em Santos (SP) e doutor
em Educação, ele conversou por videoconferência com o presidente na
terça-feira (7). Momentos antes da reunião virtual, Bolsonaro afirmou
que falaria com "um candidato do Estado de São Paulo" e que ele "talvez"
fosse o escolhido.
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