domingo, julho 05, 2020

Pandemia reduz extrema pobreza no Rio Grande do Norte.

O número de domicílios em situação de extrema pobreza no Rio Grande do Norte seria sete vezes maior sem o auxílio emergencial durante a pandemia do novo coronavírus. A conclusão é de uma pesquisa feita pelos docentes do Departamento de Demografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ricardo Ojima e Jornada Cristina de Jesus.

Em maio, cerca de 20 mil, 1,85% dos domicílios, possuíam uma renda por pessoa inferior a R$ 145 por mês. Sem o auxílio, esse percentual seria de aproximadamente 13,08%, ou 141,6 mil domicílios.

A faixa de renda da pobreza extrema em R$ 145 per capita foi o estabelecido em 2019 pelo Banco Mundial e utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como pobreza extrema. Em 2019, 10,3% dos domicílios do Rio Grande do Norte viviam com menos do que R$ 145 per capita.

O IBGE vai divulgar os números consolidados deste ano apenas no final do ano. Entretanto, classificação de pobreza não é utilizada por Ojima por ele avaliar que os cortes de renda não conseguem “incorporar as múltiplas dimensões da pobreza, que vão além da pobreza monetária.”

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