O
empresário Luciano Hang, de 57 anos, dono da rede de lojas Havan, é um
dos mais inflamados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no mundo dos
negócios. Alvo de uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que
investiga o impulsionamento de mensagens pró-Bolsonaro pelo WhatsApp na campanha de 2018, Hang tornou-se suspeito também de bancar a propagação de fake news e de ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que corre na Corte para investigar a questão.
Nesta entrevista ao Estadão, ele fala sobre as investigações
do TSE e do STF, sua relação com Bolsonaro e o apoio manifestado ao
ex-ministro Sergio Moro quando de sua saída do governo, que lhe rendeu
apupos em série nas redes sociais por parte das brigadas bolsonaristas.
Chamado de "Véio da Havan" por seus desafetos, Hang comenta também o
suposto favorecimento que teria obtido do governo na liberação de uma
obra pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional), o auxílio de R$ 600 que teria recebido na pandemia e as
acusações de sonegação fiscal e de que passou a vender produtos da cesta
básica nas lojas da Havan para poder abri-las durante a quarentena.
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