Com o distanciamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus e
pais em home-office tentando conciliar afazeres domésticos e cuidados
com os filhos, a utilização de telas por crianças e adolescentes
aumentou consideravelmente. O ambiente virtual, que é um grande aliado,
também é motivo de preocupação, por causa de uma nova ameaça: o “Homem
Pateta”, que estaria induzindo jovens à automutilação e ao suicídio.
A psicóloga Michelle Costa, explica que crianças e adolescentes podem
ser influenciados pelo personagem, porque ele utiliza estratégias
lúdicas e fala a linguagem dos jovens, mas orienta que o diálogo é a
chave para manter jovens afastados dos perigos. “As vítimas são crianças
de sete a onze anos de idade. De forma lúdica, com jogos e desafios, o
criminoso induz essas crianças a desafios que levam à automutilação e ao
suicídio”, esclarece.
A nova personagem, que preocupa pais e autoridades, aparece vestida
com máscara do personagem Pateta (deformada e assustadora), da Disney, e
atrai as vítimas nas redes sociais, por meio de mensagem de texto,
ligações ao vivo e vídeos. A especialista ressalta que é necessário que
os pais redobrem os cuidados.
Os perfis que utilizam a imagem possuem poucas postagens e desafiam
as pessoas a segui-los e enviar uma mensagem privada. A resposta enviada
para os jovens, segundo a polícia, tem a intenção de causar
desconforto, medo e, em alguns casos, provocar automutilação e suicídio.
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