quarta-feira, agosto 11, 2010

Vitória da seleção de Mano faz torcedor esquecer mau humor e retranca de Dunga


A nova seleção brasileira de Mano Menezes estreou nesta terça-feira (10) com vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos e deixou para trás as principais características do time de Dunga. Logo no primeiro jogo as diferenças entre os dois técnicos e seus times, dentro e fora de campo, fizeram o torcedor esquecer o mau humor e a retranca vistos na última Copa do Mundo, na África do Sul.

Com Mano, a história tem sido diferente. Pra começar, o placar feito nesta terça contra o time americano veio com gols de Pato e Neymar, dois atacantes. Nada de sustos. E poderia ter sido mais, porque Ganso e Robinho mandaram bolas na trave, uma cada. O Brasil prendeu a bola do meio-campo para a frente e não deu espaço. O time da casa pouco fez contra uma equipe de toque de bola rápido e futebol bonito.

A convocação de jogadores que atuam no país também é um ponto favorável para que a torcida volte a ter identificação com a seleção. Além do goleiro Victor, do Grêmio, os mesmos jogadores que levaram o Santos ao título da Copa do Brasil e do Campeonato Paulista foram os responsáveis pelas principais jogadas de ataque da equipe. Robinho, Neymar e Ganso puderam usar o entrosamento adquirido no primeiro semestre no time paulista para confundir a defesa adversária.

Neymar e Ganso, aliás, foram os principais nomes sugeridos pelos torcedores na Copa da África. Dunga preferiu não dar oportunidade aos jovens. Agora, os brasileiros puderam vibrar com os dois jogadores que mais impressionaram no futebol brasileiro.

Além da melhora em campo, o jeito simples e calmo de Mano Menezes tem sido um alívio até para a CBF nos bastidores. Logo na primeira convocação, Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da entidade, fez questão de alfinetar Dunga e ressaltar no fim da entrevista do novo técnico que a atividade havia sido tranquila, o que não acontecia antes. Até agora, a renovação na seleção brasileira tem sido positiva dentro e fora de campo.

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