sábado, janeiro 25, 2014

A história do pipoqueiro que virou servidor federal.

Com apenas seis anos, um garoto começou a trabalhar com o tio, que vendia pipoca nas portas de colégios. Aos 12, passou a vender balões com o padrasto, mas logo depois conseguiu um emprego informal num armazém da cidade.

Na infância humilde, Jonalvo Absair Lopes viu sua família se retirando do campo, pela falta de oportunidades e de políticas para a agricultura de pequeno porte, e passar por grandes dificuldades ao chegar na cidade em busca de um futuro melhor. Desde então, uma promessa feita a sua avó o nortearia pelo resto da vida: trabalhar em favor dos pequenos agricultores, como seus avós, para que outras famílias não passassem pelo mesmo sofrimento que a sua. A partir daí, este sonho o acompanhou durante toda a sua trajetória. 

Hoje, é graduado em Administração, mas sempre gostou muito do meio agrário, e, por essa razão, optou por tentar o concurso do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Fez o concurso, passou em 1º lugar e assim foi galgar sua recém conquistada vaga para atuar em tão importante ministério que cuida principalmente de agricultura familiar. 

No Ministério, tornou-se coordenador de dois programas de extrema importância. Segundo ele,  incentivado pelo gosto pelos programas sociais, resolveu aprofundar-se mais na área da educação do campo, procurando por uma especialização na área, que  pudesse fazer, totalmente a distância, visto que ele viajava a trabalho constantemente, e, assim, encontrou o  Instituto Prominas. “Digo e repito, fiz o curso no Instituto Prominas (http://www.ucamprominas.com.br/), e adorei. Curso elaborado com muita inteligência, podendo ser realizado em acordo as minhas horas livres. Fui extremamente feliz, e, adorei, desde a didática até o tratamento que todos me dispensavam via e-mail e contato pelo chat”, conclui Jonalvo.

Aos 49 anos, este  mineiro de Araguari, cidade a 671 km de Belo Horizonte, se orgulha ao dizer que ocupa um cargo administrativo no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Goiânia/GO. Ele conta como reagiu ao saber que havia conquistado a única vaga aberta "Corri para casa de minha mãe. Na frente do terreno dela fica até hoje a casa de minha avó, já falecida, que representou muito na minha vida. Assim, entrei naquela casinha e quis comunicar a minha avó que eu cumpriria aquela minha promessa de ajudar ao homem do campo", recordou.

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